Governança

Novo Programa de Gestão de Ativos considera as principais referências globais

Com base nas melhores práticas e ferramentas de tecnologia do mundo, o programa avançará para 100% das operações a partir de 2025.

Para atender todos os dias mais de 16 milhões de clientes em mais de 100 cidades, a BRK possui uma operação igualmente superlativa. São 34 barragens, mais de 30.000 equipamentos eletromecânicos, cerca de 33.000 quilômetros de redes de água e esgoto e mais de 6.000 outras estruturas civis.

Um passo importante para aumentar a eficiência do gerenciamento de todas essas instalações é o Programa de Gestão de Ativos, iniciado no último trimestre de 2022. A iniciativa incorpora as melhores práticas recomendadas por consultorias globais que são referência no assunto, em total alinhamento com a ISO 55.000, norma mundialmente aceita nesta disciplina e já obtida por 168 organizações em 31 países que operam em 16 setores. Além disso, utiliza os sistemas de tecnologia de monitoramento mais sofisticados no mercado mundial.

Com essas ferramentas, a companhia conseguirá integrar e ampliar as informações sobre o estado de todos os ativos físicos da operação e basear decisões de investimento, de acordo com critérios de prioridade previamente selecionados.

Uma gestão integrada e estratégica dos ativos permite reduzir as chances de interrupções inesperadas no fornecimento – e assim garantir a qualidade e confiabilidade na prestação de serviços. Ao mesmo tempo, aumenta a eficiência financeira da alocação de investimentos em manutenção. Nesse sentido, o trabalho permitirá que a BRK faça uma alocação ótima do CAPEX e OPEX de manutenção (com foco nos ativos identificados como prioritários).

Governança

Conforme boas práticas recomendadas pela norma ISO 55.000, o programa da BRK já nasce sob alta diretoria da empresa. A elaboração da Política de Gestão de Ativos da BRK segue as mesmas balizas estabelecidas também na estratégia ESG da companhia, que contém itens relacionados à Gestão de Ativos.

A BRK possui uma área dedicada à gestão de ativos, ligada diretamente na Engenharia Corporativa, e que será responsável pela implantação do programa. Há três etapas principais definidas: a realização de projetos pilotos, a integração dos sistemas utilizados na BRK, e o roll-out do programa para as demais operações.

Execução

A base do programa será o SAMP – Plano Estratégico de Gestão de Ativos, que descreve o modo de execução e a metodologia de avaliação de cada categoria de ativo. O plano já está em elaboração e irá orientar os próximos passos deste programa.

Uma das primeiras atividades será hierarquizar e identificar cada um dos ativos de maneira única e imutável. Cada um receberá uma nomenclatura de acordo com uma codificação pré-estabelecida, o que permitirá sua rastreabilidade durante todo seu ciclo de vida.

Cada categoria de ativo terá uma metodologia de avaliação de risco específica. Para essa avaliação, as variáveis consideradas são: (1) condição física, (2) desempenho e (3) consequência da falha em cada ativo. Ao combinar essas 3 dimensões, chegaremos a uma priorização dos ativos mais críticos da BRK.

Esta metodologia será devidamente validada na prática por meio da realização de projetos piloto, em ambientes controlados e reduzidos. A avaliação desses projetos, realizados ao longo da implantação do programa, permitirá garantir o atingimento dos objetivos ao final do processo.

Outra frente fundamental será a correta integração dos diversos sistemas já utilizados pela BRK para a Gestão de Ativos. Serão integrados o sistema de cadastro técnico, o sistema de gestão de ordens de serviços de manutenção, além do próprio ERP da BRK. A integração visa garantir a transversalidade necessária ao sucesso do programa.

Classe mundial

Com a adoção de ferramentas e práticas de ponta, a BRK se aproxima das principais referências globais do setor de saneamento e se eleva ao patamar dos principais benchmarks no assunto no mundo.

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